quarta-feira, 13 de junho de 2012

A função educativa do Jogo

        Quando falamos de jogo educativo referimo-nos ao jogo elaborado na intenção de distrair e instruir ao mesmo tempo. Desta forma, o jogo educativo tem sempre duas funções: uma função lúdica, na qual a criança encontra prazer ao jogar, e uma função educativa, através da qual o jogo ensina alguma coisa, ajuda a desenvolver o conhecimento da criança e a sua apreensão do mundo.

Todo o valor do jogo educativo, na escola, está no cumprimento destas duas funções. Se ele perde o carácter lúdico em benefício da aprendizagem, transforma-se num instrumento de trabalho, num mero objecto de instrução e aí o jogo deixa de ser jogo. A brincadeira, para ser auxiliar da aprendizagem, precisa de conciliar a função lúdica e educativa, sabendo que o facto de brincar não anula totalmente a dimensão educativa, nem esta se deve converter na única razão de utilizar o jogo na escola. Tudo isto põe ao educador a responsabilidade do planeamento e selecção das actividades na escola. Como proceder? Pelo menos quatro critérios devem ser levados em conta:
  1.  Em primeiro lugar, o valor experimental do jogo, isto é, o que ele permite à criança desenvolver como experiência, como manipulação;
  2. Em segundo lugar, o valor da estruturação, contribuição para a construção e estruturação da personalidade da criança;
  3. Em terceiro lugar, o valor da relação; de que maneira a brincadeira permite à criança relacionar-se com os outros e com o meio ambiente;
  4. Em quarto lugar, o valor lúdico como tal: que prazer, alegrias e emoções a brincadeira vai causar às crianças que brincam.

Nenhum comentário:

Postar um comentário