Todo o valor do jogo educativo, na escola, está no cumprimento destas duas funções. Se ele perde o carácter lúdico em benefício da aprendizagem, transforma-se num instrumento de trabalho, num mero objecto de instrução e aí o jogo deixa de ser jogo. A brincadeira, para ser auxiliar da aprendizagem, precisa de conciliar a função lúdica e educativa, sabendo que o facto de brincar não anula totalmente a dimensão educativa, nem esta se deve converter na única razão de utilizar o jogo na escola. Tudo isto põe ao educador a responsabilidade do planeamento e selecção das actividades na escola. Como proceder? Pelo menos quatro critérios devem ser levados em conta:
- Em primeiro lugar, o valor experimental do jogo, isto é, o que ele permite à criança desenvolver como experiência, como manipulação;
- Em segundo lugar, o valor da estruturação, contribuição para a construção e estruturação da personalidade da criança;
- Em terceiro lugar, o valor da relação; de que maneira a brincadeira permite à criança relacionar-se com os outros e com o meio ambiente;
- Em quarto lugar, o valor lúdico como tal: que prazer, alegrias e emoções a brincadeira vai causar às crianças que brincam.
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