sábado, 5 de maio de 2012

Dia da Mãe

Em tempos de crise económica e social, considerando que aos alunos são oferecidas no âmbito das Atividades de Enriquecimento Curricular, tempo e recursos para trabalhar estas temáticas e numa perspetiva de combate ao desperdício este foi um assunto não trabalhado durante as atividades letivas, mas não esquecido.
Mais importante que uma prenda, que uma lembrança são os afetos.
A todas as MÃES :

O Dia da Mãe é uma data comemorativa que em Portugal se celebra no primeiro Domingo do mês de Maio.
Este dia chegou a ser celebrado a 8 de Dezembro, mas passou a ser celebrado no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Virgem Maria, mãe de Cristo.
A data é uma homenagem a todas as mães e serve para reforçar e demonstrar o amor dos filhos pelas suas mães.

Origem do Dia da Mãe

A comemoração deste dia remonta às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
No século XVII, em Inglaterra, celebrava-se no 4º Domingo de Quaresma um dia chamado “Domingo da Mãe”, que homenageava todas as mães inglesas.
Estados Unidos em 1904, quando Anna Jarvis, perdeu a sua mãe ficou muito triste e as suas amigas decidiram organizar uma festa em memória à sua mãe e Anna quis que a festa fosse festejada para todas as mães, vivas ou mortas.
Em 1914, a data foi oficializada pelo presidente americano Woodrow Wilson e passou e ser celebrada no primeiro domingo de Maio.


Poemas para o Dia da Mãe

Poema à Mãe,
de Eugénio de Andrade

No mais fundo de ti
Eu sei que te traí, mãe.

Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.

Tudo porque ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.

Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!

Olha - queres ouvir-me? -
Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;

Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;

Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio do laranjal...

Mas - tu sabes - a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.

Boa noite. Eu vou com as aves.




"Porque os outros se mascaram mas tu não",
de Sophia Mello Breyner Andresen
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.



Videos - Música


Rick & Renner - Mãe


Minha Mãe - Balão Mágico

Ágata, Tony Carreira e amigos - Mãe querida

Nenhum comentário:

Postar um comentário